Artigos

MAIORIDADE X ESCOLARIDADE
Estamos atravessando um momento de reversos e avanços na temática da educação, entretanto, desta vez com uma intervenção de tirar os nossos sonos e ocupar os principais assuntos de conversas formais e informais: “A maioridade penal”.
Você deve estar se perguntando: e o que a educação tem a ver com isso?
Apesar de deixada a mercê nas discussões da ordem legislativa na PEC, a educação é a principal porta de saída de crianças e adolescentes, não satisfeitos com o que a escola lhes proporcionou, cedem à entrada de outros interesses. Fato é que mais e mais alunos em idade escolar, estão evadindo-se por inúmeros motivos, seja por gravidez precoce, entrada para o crime e problemas familiares, em muitos casos registra-se o fracasso escolar, entretanto dados oficiais apontam que 95 % de crianças e jovens estão frequentando salas de aula.
O problema que nos aflige é que, ao mesmo tempo em que surgem dados como os acima mencionados, notamos, por exemplo, o baixo aproveitamento no ENEM, PROVA BRASIL e outros, que indicam dificuldades na interpretação de textos e em operações da matemática, ou seja, um descompasso entre o que a escola transmite de qualidade e o que realmente crianças e jovens necessitam para sua vida.
Numa pesquisa encomendada pelo DEGASE (Departamento de Ações Socioeducativas), para onde são levados os menores que cometem atos infracionais no Rio de Janeiro, foram demonstrados dados alarmantes com relação a escolaridade dos menores internados na instituição. Segundo o levantamento, 95% dos jovens não concluíram o Ensino Fundamental e nenhum deles completou o Ensino Médio. Quase 60% dos menores estavam cursando o ensino fundamental quando entraram para o DEGASE. Cerca de 80% desses jovens que cometem atos infracionais têm entre 11 e 18 anos. O maior número de jovens apreendidos nos últimos anos têm 17 anos.
A maioria dos menores foi levada para a instituição devido à relação com o tráfico de drogas. Mais de 40% deles praticaram algum tipo de roubo ou furto e pouco mais de 5% foram detidos com alguma arma letal. Registra-se atualmente mais de cinco milhões e meio de jovens entre 15 e 19 anos fora da escola.
É notório que não pode-se deixar de citar o valor que tem a educação familiar, principalmente no apoio à criança e ao jovem para que estudem e dediquem-se apenas ao estudo, embora o valor que a família atribui ao estudo signifique um destaque social, em muitos casos porque  conseguiram chegar apenas ao ensino fundamental. O incentivo oferecido será responsável para dar segurança e tranquilidade para a permanência do seu/sua filho (a) na escola.
Quem nasce gostando de estudar?
O gosto pelo estudo se aprende, alguns aprendem com mais facilidade, outros têm mais dificuldade. O fracasso escolar desmotiva para o estudo. Quando isto acontece é importante desviar a atenção das dificuldades e do estudo, envolvendo o adolescente com outras atividades que possam igualmente lhe dar oportunidade de aprender que existe uma relação entre o esforço e o resultado. Algumas pessoas são mais imediatistas, necessitam de resultados mais concretos e imediatos para garantir o envolvimento com uma tarefa. Somente o sucesso na realização de uma tarefa aumenta a autoestima e motiva o indivíduo para querer se aperfeiçoar ainda mais. Nem todos nasceram para “nerd”.
Existem muitos domínios da atividade humana nos quais uma pessoa pode se desenvolver e aprender a ser produtiva. Se a pessoa tem dificuldades em uma área, pode procurar alternativas para se realizar. A realização em outros domínios acabará promovendo o desenvolvimento das habilidades em que a pessoa tem mais dificuldade.
A escola é o legítimo espaço para o enfrentamento das primeiras fases de desafios, colaboração, persistência e tantos outros atributos da vida de um ser humano em formação.
Caberia diante de tudo que sabemos a anos de precariedade da educação no Brasil, tirarmos de circulação social, alguém que lhe foi negado, a vida inteira, os seus direitos? Esperamos que com a mesma volúpia e dedicação que se tem operado para a resolução de algo grave no país, que é a segurança, também seja encarado com dedicação e empreendimento de forças para alterar o rumo de centenas de crianças e jovens brasileiros.
Enquanto isso não acontece, vamos nos dedicar para que ao menos nossos filhos sintam prazer nos bancos de uma escola, que nos dediquemos mesmo que por alguns minutos em saber se aprenderam algo novo, qual foi sua dificuldade e o entusiasmo para o dia seguinte ao superar outra etapa escolar.
“A escola não pode ser responsável só em dar vagas, mas, sobretudo em oferecer condições para que a aprendizagem aconteça na sala de aula com prazer”.
*Artigo escrito para o jornal; Omangue.com/novo/maioridade-x-escolaridade

DISPRAXIA, o que é?

Os termos Dispraxia Verbal, Dispraxia Evolutiva ou Apraxia da fala, frequentemente são utilizados indistintamente para indicar uma desordem expressiva, de origem neurológica, que interfere na produção dos sons da fala e sua sequencialização em sílabas ou palavras. Tal desordem é ocasionada por uma sutil lesão ou falta de desenvolvimento na zona motora do cérebro encarregada da programação dos movimentos dos órgãos articulatórios.
Geralmente, o individuo não tem dificuldade em atividades não verbais nas quais intervenham os músculos relacionados com estes movimentos, tais como tossir, mastigar ou deglutir, já que implicitamente estes músculos não estão comprometidos. No entanto, em alguns casos pode estar associada uma apraxia ou dispraxia oral, a qual se caracteriza por dificuldades para organizar os movimentos com miras a inflar as bochechas, projetar rapidamente a língua, fazer mímicas orais, etc.
Na Dispraxia da fala, os erros na articulação são inconsistentes e não dependem da vontade do individuo para controlá-los. Frequentemente, um individuo será capaz de produzir um som ou uma palavra uma vez e não ser capaz de dizê-la mesma na fôrma correta novamente quando quiser, o que é bastante frustrante tanto para ele como para os seus interlocutores.
A maioria das crianças com dispraxia ou apraxia da fala não possuem antecedentes de sofrimento fetal ou hipóxias que poderiam sugerir uma causa pré ou perinatal. Simplesmente neste momento não se sabe que a ocasiona.
É raro achar uma pessoa com uma dispraxia ou apraxia da fala pura. Geralmente há eventos associados, tais como atrasos no desenvolvimento da linguagem, deficiências no processamento da informação auditiva, ou dificuldades cognitivas.
Portanto, uma avaliação completa sempre é necessária, realizada por uma Equipe Profissional Multidisciplinar.


ALGUMAS CARACTERÍSTICAS OBSERVÁVEIS NA PESSOA COM DISPRAXIA DA FALA

  1. A capacidade receptiva, ou de compreender o discurso dos interlocutores, excede em muito a capacidade que tem para expressar-se oralmente. a família informa que o individuo entende tudo, mas que fala muito "enrolado" ou quase nada.Para uma criança pequena com dispraxia ou apraxia da fala, é notória a baixa quantidade e qualidade na produção de sons que pode usar automaticamente, limitando-se ás vezes a emissão de somente uma sílaba. Os pais frequentemente descrevem a seu filho como uma "criança judiciosa ou caladinha".
  2. Desde os seus primeiros anos, pode ter desenvolvido um elaborado código não verbal ou gestual para a sua comunicação. A sua limitada expressão oral é acompanhada por gestos, pequenas dramatizações ou pelo desenho do que quer ou necessita.
  3. Para eles torna-se mais fácil a produção de palavras curtas em que predominem as vogais, devido à complexidade que é necessária a articulação de consoantes.
  4. Geralmente, entre mais longa seja uma frase ou oração, menor é a inteligibilidade (facilidade para compreender) da fala.
  5. Para eles é mais fácil imitar a fala do que expressar espontaneamente as suas idéias.
  6. Parece que o seu dicionário interno se empobrece com o tempo. Os pais ou interlocutores reportam que em certa ocasião podem produzir determinada palavra, não voltando a pronunciá-la depois. É como se fosse apagada ou não estivera disponível no seu cérebro, pelo qual tendem a mostrar-se estranhos ou agressivos com os outros.
  7. Ocasionalmente as crianças com dispraxia o apraxia da fala são "rotuladas" como estudantes com problemas de aprendizagem, já que podem apresentar dificuldades na motricidade fina, ou para sequencializar ou ordenar objetos e / ou signos gráficos como letras e números na escrita.

DIFERENÇA ENTRE ATRASO NO FALA E DISPRAXIA DA FALA


A Dispraxia da fala é considerada como uma desordem motora da fala, caracterizada predominantemente pela dificuldade para a sequencialização dos movimentos voluntários necessários para a expressão. Os erros são inconsistentes. Em um dado momento, o individuo produz um determinado som corretamente e depois não pode fazê-lo da mesma forma.

Um Atraso no Desenvolvimento da fala ocorre quando a criança não segue a "típica" trajetória na aquisição da expressão oral, no mesmo ritmo de outras crianças e comete erros geralmente consistentes; isto é, estão alterados quase sempre os mesmos sons, que podem ser omitidos, substituídos ou distorcidos .




Publicações Movimento Down

Oferecer informações de qualidade e gratuitamente sobre a síndrome de Down e outras deficiências intelectuais é um dos principais objetivos do Movimento Down. Para facilitar o acesso a conteúdos indispensáveis sobre temas como saúde, educação e estimulação, organizamos diversas publicações, todas disponibilizadas gratuitamente em nosso portal. Confira abaixo quais são os materiais desenvolvidos e quais são os próximos lançamentos do Movimento Down.
- Diretrizes de Atenção à Pessoa com Síndrome de Down e Cuidados de Saúde para Pessoas com Síndrome de Down
O manual Diretrizes de Atenção à Pessoa com Síndrome de Down apresenta uma orientação clara do Ministério da Saúde para que os profissionais de saúde saibam como diagnosticar e acompanhar pessoas que têm síndrome de Down. A publicação tem desde orientações mais simples até questões mais complexas, para todas as fases da vida. O Movimento Down participou do grupo de trabalho que elaborou as diretrizes e também foi responsável pela criação da versão em comunicação simples do manual, Cuidados de Saúde para Pessoas com Síndrome de Down. Esta publicação foi elaborada com a consultoria de um grupo de jovens com síndrome de Down. Seu objetivo é orientar as próprias pessoas com síndrome de Down sobre os cuidados necessários para ter uma vida saudável.
- Três vivas para o bebê!
Cartilha de acolhimento aos recém-nascidos com síndrome de Down para os pais de primeira viagem, com informações sobre cuidados médicos e orientações relacionadas à trissomia.Para saber mais sobre a cartilha, clique aqui.
- A hora da notícia
Materiais para profissionais e instituições de saúde com orientações sobre como conversar com pais pela primeira vez sobre o bebê que nasceu ou nascerá com síndrome de Down e os principais cuidados médicos que deverão ser tomados nos primeiros meses de vida da criança. Saiba mais sobre este projeto neste link.
- Guia de Estimulação
Guia de Estimulação traz informações para pais e profissionais de saúde sobre a importância de estimular os bebês com síndrome de Down desde os primeiros dias de vida para o seu desenvolvimento no futuro. Além disso, apresenta exercícios detalhados com fotografias e ilustrações.
- Cartilhas sobre cuidados de saúde
O Movimento Down está produzindo cartilhas sobre as principais questões de saúde que aparecem em maior frequência em indivíduos com síndrome de Down. A cartilha sobre problemas de audição já foi lançada, confira neste link. Em breve, serão lançadas cartilhas sobre temas como cardiopatias, questões gastro-intestinais e instabilidade atlanto-axial.



________________________________________________________________






Exemplo de Pais é demonstrado por este texto, escrito pelo Dr. Carlos Hecktheuer. Exemplo de pais, que apesar das dificuldades inerentes à parentalidade, são firmes e constantes na dosagem do seu amor e disciplina dos filhos.

Exemplo de Pais

“Um dia, quando os meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães, vou dizer-lhes:
Eu amei-vos o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.
Eu amei-vos o suficiente para não ter ficado em silêncio dizendo que aquele novo amigo não era boa companhia.
Eu amei-vos o suficiente para vos fazer pagar os rebuçados que tiraram do supermercado, voltando ao local no dia seguinte e obrigando-vos a dizer “Ontem tiramos isto e hoje viemos pagar.”
Eu amei-vos o suficiente para ter ficado de pé, ao vosso lado durante 2 horas, enquanto arruamavam o quarto, tarefa que podia ter feito em 15 minutos.
Eu amei-vos o suficiente para vos deixar ver além do amor que eu sentia, para que vissem também o desapontamento e as lágrimas nos meus olhos.
Eu amei-vos o suficiente para vos deixar assumir a responsabilidade das vossas acções, mesmo quando as consequências eram tão duras que me partiam o coração.
Mais do que tudo, eu amei-vos o suficiente para dizer NÃO, mesmo sabendo que poderiam odiar-me por isso (e em alguns momentos até odiaram).
Estas eram as batalhas mais difíceis, mas estou contente, venci e no final vocês também venceram!
E qualquer dia, quando os meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e mães, quando eles lhes perguntarem se os vosso pais eram maus, os meus filhos vão responder:
Sim, os nossos pais eram maus. Eram os piores do mundo!

As outras crianças comiam doces ao pequeno almoço e nós tínhamos que comer cereais, leite e torradas.

As outras crianças bebiam refrigerantes e comiam batatas fritas e gelado ao almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e fruta.

Os nossos pais tinham que saber quem eram os nossos amigos e o que fazíamos com eles.

Insistiam que lhes disséssemos com quem íamos sair, mesmo quando apenas demorávamos uma hora ou menos.

Os nossos pais insistiam constantemente que lhes disséssemos a verdade e apenas a verdade.

E quando éramos adolescentes, eles conseguiam ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata!

Os nossos pais não deixavam os nossos amigos tocarem a buzina, tinham de subir, bater a porta para que os conhecessem.

Enquanto todos podiam chegar mais tarde com 12 anos, tivemos de esperar 16 e aqueles chatos levantavam da cama para saber se a festa foi boa (só para ver como estávamos!).

Por causa dos nossos pais perdemos imensas experiências na adolescência: nenhum de nós esteve envolvido com drogas, com roubos, actos de vandalismo ou violação de propriedade, em fomos presos por nenhum crime.”
________________________________________________________________________



AFETIVO E SOCIAL NO PERÍODO DE ADAPTAÇÃO DE CRIANÇAS EM CRECHE 



Algumas questões que envolvem a importância da compreensão dos aspectos afetivos e sociais em crianças no período de adaptação em creche.

http://www.abpp.com.br/artigos/109.pdf

________________________________________________________________


A Problemática do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade-TDAH 

Transtorno de Déficit de Atenção chama a atenção pela sigla TDAH sendo um 
distúrbio que ocorre em pessoas desde os primeiros anos de vida e pode durar 
até a idade adulta. É caracterizada por uma dificuldade ou incapacidade de 
manter a atenção voluntária contra certas atividades tanto no meio acadêmico, 
como todas as relações sociais. Assim, as relações sociais são afetadas pelo 
fato de que é muito difícil para uma pessoa com essas características seguir a 
regras rígidas ou normas de comportamento. Esse déficit é geralmente 
associado a uma falta de autocontrole e dificuldades gerais em se fazer 
consciente dos próprios erros para com a pessoa afetada. 
Quanto às causas, até hoje não há clareza sobre o assunto e são variadas as 
teorias que tentam explicar, certamente por isso, se é importante a salientar é 
que existem causas genéticas, ora implementadas no período gravidez e ora 
geradas após o parto. 
Existe uma forte evidência de que a presença de um distúrbio fisiológico, junto 
ao sistema nervoso central, ao nível de neurotransmissoras chamadas 
catecolaminas, seria uma das causas mais amplamente aceitas. Acredita-se 
que o TDA também pode ser causado por fatores sociais ou ambientais 
(privação), ou de ensino deficiente. 
Afeta entre 3 a 5% da população, com maior incidência no sexo masculino em 
uma proporção de 1:4 em relação à mulher. De fato, há uma alta contagem de 
pessoas que podem continuar com os sintomas do TDA até a fase adulta. O 
TDA não conhece limites, ocorre em toda e qualquer classe social, cultural, 
econômica e racial. 
Os sintomas que caracterizam esta síndrome podem ser bastante variados, e 
uns dos sintomas mais comuns são evidenciados com relação ao alto nível de 
atividade motora apresentado por algumas pessoas, sendo conhecido como 
hiperatividade. 
Para determinar se a presença de TDA é de natureza hiperativa, deve-se 
verificar a presença de alguma ou mais condutas seguintes:

Para continuar lendo acesse:http://www.abpp.com.br/artigos/125.pdf

________________________________________________________________


A ATUAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR


AUTOR: RONALDO DE SOUZA ALVES



RESUMO
O objetivo deste estudo compreende em analisar a atuação do psicopedagogo na instituição escolar, verificando as condições em que a dificuldade de aprendizagem ocorre e o complexo envolvimento da escola para atuar na desconstrução do fenômeno. Pretende também situar a atuação do psicopedagogo em interação com a escola no sentido de compartilhar desafios inerentes a aprendizagem, compreendendo o processo histórico de funcionamento e estabelecimento da instituição. Ainda que seja uma profissão nova no Brasil, a psicopedagogia já é reconhecida institucionalmente e profissionalmente por sua desenvoltura na interação com professores, alunos, família, no engajamento com outras disciplinas para com a dificuldade de aprendizagem e na seriedade que trata o processo de investigação e diagnóstico das dificuldades, valendo-se de instrumentos formalizados e amparados pela ciência, propiciando a comunidade assistida uma devolução coerente e assertiva dos problemas suscitados. Espera-se que com o desenvolvimento deste estudo de alguma forma, possa sensibilizar as autoridades da importância do psicopedagogo inserido no contexto escolar, ampliando sua ação onde já existe em conformidade com o mesmo crescimento que vem sendo apresentado pelos diversos episódios de fracasso escolar.


Palavras-chave: atuação psicopedagógica. instituição escolar. aprendizagem. Educando.


*Graduado em Pedagogia Educacional e na Instituição – Universidade Estácio de Sá
*Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional – Centro Universitário Internacional Uninter.


A ESCOLA NO FOCO DA APRENDIZAGEM ORGANIZADA
A escola no cumprimento de sua complexa atividade social, ao deparar-se com o imprevisto do fracasso escolar de um educando ou até mesmo de determinado grupo, reduz à gênese da problemática atribuindo-a exclusivamente ao ser que não aprende, deixando dentre vários pontos de analisar, quem ensina e quem aprende e a construção de um terceiro elemento quando interagem, o processo de ensino-aprendizagem. 

 ATUAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR
Em detrimento da abrangência da investigação numa instituição escolar, a psicopedagogia institucional opera sobre o grupo da instituição, ainda que vinculada a pressupostos onde não a separe da psicopedagogia clínica, normalmente ocorre a pedido de um membro da equipe de direção para atuar diante de algum fenômeno existente e que tem afetado diretamente no rendimento da escola ou até mesmo de profissionais de ensino. 


CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estudo foi desenvolvido levando-se em conta as experiências obtidas durante o curso de especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional, mas também tomou forma quando experimentado em situações laborais na docência, onde a impotência diante de episódios da dificuldade da aprendizagem de educandos foi evidenciada sem que a escola e o corpo docente atuassem pontualmente no problema, estes, então, foram o marco inspirador desta obra.
Aos profissionais de psicopedagogia cabe dizer que os desafios impostos são grandes, mas na mesma proporção é também à vontade e potencialidade de vencê-los, construindo e reconstruindo a cada passo dado, atento a natureza do trabalho científico, disponível para reconsiderar os caminhos teóricos escolhidos, perceptível para com as práticas que optar e lúcido ao conduzir o processo de intervenção nas dificuldades de aprendizagem.

Trata-se de fragmento do artigo científico publicado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário